Whatsapp A nossa alimentação pode influenciar na qualidade do sono | Dra. Joise Wottrich
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A nossa alimentação pode influenciar na qualidade do sono

Muitas pessoas, frequentemente, passam as noites em claro. Um estudo divulgado no jornal The American Journal of Clinical Nutrition sugere que a dieta pode ser parcialmente culpada por essa situação – mais especificamente, o carboidrato refinado.


Para chegar a essa relação entre a insônia e o consumo excessivo de carboidrato refinado, a pesquisa analisou dados de mais de 50.000 participantes da Iniciativa de Saúde da Mulher nos EUA, por meio de diários alimentares. Os pesquisadores analisaram se as mulheres que adotavam uma dieta com maior índice glicêmico tinham mais chances de terem insônia.


E, como resultado, a pesquisa apontou que mulheres na pós-menopausa que consumiam uma dieta rica em carboidratos refinados, principalmente aqueles com açúcares adicionados pela indústria alimentícia, eram mais propensas a desenvolver a doença.


Insônia x carboidrato


Dos alimentos analisados, alguns dos carboidratos refinados com adição de açúcar incluíam bolos, pães, refrigerantes, geléias, chocolates e sorvetes, além dos açúcares ingeridos separadamente ou adicionados aos alimentos à mesa. Como eles continham um índice glicêmico maior, causavam um aumento mais rápido do açúcar no sangue.


Por outro lado, na pesquisa, as mulheres que seguiam uma dieta com maior quantidade de vegetais, fibras e frutas eram menos propensas a terem problemas com as noites mal dormidas.


Agora, os cientistas buscam ampliar o foco do estudo para outros públicos para saber se a relação entre a alimentação e a insônia é a mesma. Vale destacar que a pesquisa em questão associou a insônia muito mais ao tipo de carboidrato consumido do que a quantidade de carboidrato consumida. Não podemos esquecer que alimentos com carboidrato também podem ser ricos em vitaminas, minerais e outros nutrientes. Então, não devemos excluí-los da alimentação, mas sim realizarmos boas escolhas com auxílio dos profissionais de saúde.

POR: Dra. Joise Wottrich


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